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Solos com excesso de sais afetam a produtividade das culturas

Solos com excesso de sais afetam a produtividade das culturas

O excesso de sais afeta as plantas, a microbiologia do solo, as águas e, como consequência, a produtividade das culturas.

A salinização do solo é um processo de acúmulo, além do normal, de sais minerais no perfil do solo. Esse é um problema que vem se agravando em todo o mundo, podendo causar a infertilidade do solo e, em casos mais graves, a desertificação.

O excesso de sais afeta diretamente os vegetais. Na produção de grãos, como a cultura da soja, a alta salinidade do solo pode reduzir em até dez vezes a produtividade da oleaginosa. Toda a biomassa das plantas é reduzida e, dependendo do teor do estresse, a produção pode ser totalmente perdida.

Na cultura do milho, o estresse salino afeta a germinação e o desenvolvimento inicial, resultando em plantas menores e com poucos teores de matérias frescas e secas. Esse efeito provoca espigas pouco desenvolvidas e, consequentemente, baixa produtividade.

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Salinização do solo – por que acontece?

A salinização do solo pode ocorrer por um processo natural, ou ser induzida pelo homem (salinização secundária), devido às consequências do manejo impróprio da irrigação, má condição de drenagem e qualidade ruim da água de irrigação. Áreas com problemas de sais são comuns em regiões climáticas áridas e semiáridas. Regiões úmidas também podem apresentar complicações.

As águas, de forma geral, tem sais minerais em sua composição. Em áreas irrigadas, dependendo da origem e quantidade de água aplicada no solo, o acúmulo desses sais por ser intenso. Os sais se concentram devido a evaporação ou absorção da água pela planta. 

Em sistemas de irrigação mal dimensionados, ou com falha no mecanismo eficiente de drenagem e com o uso incorreto e excessivo de fertilizantes, a salinidade do solo aumenta progressivamente. Primeiro na zona radicular, depois se estendendo por uma maior área, diminuindo a capacidade produtiva do solo.

Irrigação e fertirrigação feitas corretamente aumentam a produtividade da lavoura

mudas em estufa

Em plantações cultivadas em ambientes protegidos, como estufas e casas de vegetação, esse problema também acontece. Devido ao menor volume do solo e produção intensificada, a salinização de solos de cultivos protegidos pode ocorrer com maior frequência.

Geralmente isso acontece devido ao excesso de fertilizantes aplicados via água de irrigação. Por isso, é necessário que medidas preventivas e corretivas sejam tomadas, pois o uso intensivo de adubação e a contínua evaporação da água do solo podem aumentar o teor de sais no substrato.

Efeitos da salinidade no solo e nas plantas

As plantas cultivadas não são adaptadas a ambientes altamente salinos. Portanto, a presença de grande quantidade de sais no solo prejudica a germinação das sementes e o desenvolvimento das plântulas e mudas. Isso acontece porque as plantas não conseguem absorver a água presente no solo e a presença excessiva de íons salinos, como Na+ e o Cl-, tem elevada toxicidade para os vegetais.

Além disso, uma maior quantidade de teor de sais na solução do solo altera o pH. Com o pH alto, a disponibilidade de nutrientes como zinco, cobre, manganês, ferro e boro é menor, podendo causar sintomas de deficiência dessas substâncias nas plantas cultivadas.

O solo também pode perder fertilidade, ficar susceptível a erosão e pode haver a contaminação do lençol freático e das reservas hídricas subterrâneas. Além do mais, a salinidade pode provocar a desestruturação do solo, aumento da densidade e redução das taxas de infiltração de água devido ao excesso de íons sódicos presentes na estrutura do solo.

O efeito na microbiota do solo também é notado. Os microrganismos do solo são a principal fonte de enzimas, responsáveis por quase toda a atividade biológica no solo. Os micróbios aceleram as transformações bioquímicas, como a mineralização da matéria orgânica e a troca de nutrientes entre solo-planta-ambiente.

Sob estresse salino, a maioria dos microrganismos do solo são os primeiros indicadores de perda de qualidade. Isso porque há uma diminuição da população deles. Esse efeito ocorre muito antes da matéria orgânica do solo e da lavoura ser afetada. Com a planta debilitada, também não há simbiose entre microrganismo e planta. 

Simbiose: interação de duas espécies que vivem juntas. Na simbiose, essa interação oferece vantagens para ambas as espécies.

A diminuição da população de microrganismos do solo ocorre porque com o excesso de sais os micróbios desidratam, perdendo água para o solo – esse mecanismo tem o nome de plasmólise. A plasmólise também ocorre com as plantas. Como há menos água disponível no solo, os microrganismos não têm de onde tirar água para sobreviver e se desenvolver.

Para evitar e minimizar esses efeitos, é necessário fazer um manejo preventivo na plantação. Diante disso, é importante utilizar produtos de alta tecnologia, que ajudem as plantas no seu desenvolvimento e que possam auxiliar na redução da salinidade do solo.

FUEL BLACK: estímulo para a planta e efeito de tratamento no solo

Você que sempre nos acompanha já sabe que a Amazon AgroSciences desenvolve fertilizantes líquidos de alto desempenho e que atuam diretamente na fisiologia das plantas. E o FUEL BLACK é um desses produtos.

Com altos teores de carbono orgânico em sua composição, o FUEL BLACK atua recuperando plantas sob estresse e induz a maior produção de raízes. Além disso, promove e aumenta a atividade microbiológica do solo, ajudando na disponibilidade de compostos orgânicos para as plantas. 

Plantas mais vigorosas, que apresentam maior quantidade de raízes em um solo com alta atividade microbiológica, têm produtividade garantida.

Mas não para por aí. O uso contínuo do FUEL BLACK em sistemas de produção de flores, frutas e hortaliças (HF), em cultivo protegido, consegue minimizar os efeitos da salinidade nas plantas, além de recuperar os solos com excesso de sais.

Combinando também em sua composição os nutrientes nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e ferro – todos solúveis em água – o FUEL BLACK favorece a retenção de água no solo, a estruturação e formação de agregados, proporcionando mais  energia para as plantas, maior produtividade e incremento na fotossíntese.

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